Textos

A Dor de uma Cidade: o meu Rio de Janeiro Chora!
Não posso ficar indiferente ao que vem acontecendo no meu Rio de Janeiro.
A violência chega a Niterói , São Gonçalo e Baixada.
A “guerra anunciada” deflagrou-se.
A insegurança total instalou-se.
Que seja breve o momento, pois o povo estarrecido caminha sem rumo, à mercê do fortuito.
Cidade Maravilhosa tem seu Cristo Redentor, que parece esquecido, mas aqui eu o invoco:
- Abrace esta cidade e seu povo acolhedor!
Niterói, Cidade Sorriso, sorriso que se perdeu, olhe também por ela, neste momento de breu.
Ataques incendiários, ao acaso, agravam a situação.
Fruto de políticas inertes de segurança pública aplicadas no decorrer dos últimos 30 anos, a eficácia dos projetos atuais despertam a ira dos que estão à margem da Lei.
A situação é grave!
Toda a polícia de prontidão nas ruas, treinados e armados indicam reação.
Mas ainda não conseguem o resguardo, do direito sagrado e consagrado na Constituição: ir e vir.
Quem sai para trabalhar, nunca sabe o que o espera nas ruas da Cidade: impossível previsão.
Respeito o meu Secretário de Segurança: homem de fibra e garra.
A todos pede calma.
Mas como ter calma com os filhos na rua, estudando e tralhando em busca de um futuro promissor?
O senhor declarou: “eu também tenho família.”
O senhor tem família e sua família seguranças.
Os nossos filhos só têm esperança de para casa voltar.
Aguardamos resultados.
Um basta nos descalabros.
A vida pede espaço.
Não percamos a fé em Deus!

Rogoldoni
Niterói, RJ
em 24 11 2010
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 24/11/2010
Alterado em 02/09/2012
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