O Final da Estrada
Não há mais curvas a espreitar.
Não há mais portões que espero o ranger.
Não há mais estrelas no céu a luzir.
O final da estrada é barreira intransponível.
O que era amor,
hoje não faz mais sentido.
É definitivo!
Sem cama, sem jogo,
sem corpos tremendo,
sem lençol amassado
eu brigo com o tempo.
Só tenho o passado
Como alimento.
Rogoldoni
07 08 2007
Poesia publicada no E-book Nuances II
Poemas à Flor da Pele Ano 5
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 22/01/2011
Alterado em 25/08/2012
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