Não me Contentam os Gomos
Quantas quedas em poços profundos
levei nesta vida sem ninguém saber.
Quantos sonhos ruíram infecundos
e eu tão perdida num canto a sofrer.
Rodava , chorava na escuridão,
sem cavalheiros que me dessem a mão.
O tempo se adianta e com ele aprendi
que a vida testava-me com certo rigor,
dei tratos à bola, dos poços saí,
com flores e fitas eu fiz meu andor.
Agora só quero laranja inteira,
não me contento com pequenos gomos.
Não vivo descendo, eu subo a ladeira,
Aquilo que eu quero, não descarto, somo!
Rogoldoni
30 01 2011
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 30/01/2011
Alterado em 30/08/2016
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