Taquicardia
Chegou, cheio de marra,
fazendo arruaça,
bagunçou meu coreto.
Cheirou meu pescoço com gula,
o perfume que usava
era do seu apreço.
Senti-me uma porta-bandeira,
sendo cortejada,
sem qualquer adereço.
Voltou e se apossou,
sequer perguntou
se ainda era seu:
um coração taquicárdico,
em plena avenida,
de tudo esqueceu.
De novo, seu beijo molhado,
despudorado,
me ofereceu.
E eu, sem planos futuros,
entrego-me ao absurdo
dos carinhos teus.
rogoldoni
13 03 2011
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 13/03/2011
Alterado em 26/07/2012
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.