Estragos no meu Coração
Acordo com as águas de março invadindo meu jardim.
Estupefata, vejo submersas as plantações da região.
Sem fala, boquiaberta, o medo instala-se em mim.
As margens do ribeirão são impotentes na situação.
A água extravasa, não pede licença nem tem piedade,
são muitas as marcas deixadas num rastro de destruição.
Absorta, me pego rezando, pedindo clemência com solenidade,
a grama, flores e frutos parecem boiar no meu coração.
Rogoldoni
13 03 2011
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 13/03/2011
Alterado em 16/08/2012
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