Que se dane a razão!
Você sempre volta,
carente, disposto,
um jeito dengoso
pra me seduzir.
Às vezes eu fujo,
procuro refúgio;
abrigo sensato,
mas não me enquadro.
Abro a porta,
você me abraça,
me enreda e cobra,
sou indecisão.
Às vezes desisto.
Por que coerência?
Que se dane a razão!
Rogoldoni
13 03 2011
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 13/03/2011
Alterado em 23/08/2012
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