Sei não!
Já não me agrada seu papo,
Suas gracinhas descarto,
Não sonho mais acordada
Nada de curvas na estrada.
Sei não!
Ando um tanto descontente
Cansei de parar, sigo em frente
Não quero saber do passado,
Sequer um olhar de soslaio.
Sei não!
Atitudes surreais
Levam-me a pensamentos plurais:
Avessos aos meus sentimentos
Cansei de tantos tropeços.
Sei não!
As begônias das nossas varandas,
Discretas às nossas andanças
Parecem entediadas;
Não acham mais graça em nada.
Sei sim!
Nosso amor passou da hora,
Cansei de você, vou-me embora,
Mesmo com chuva à porta,
Lamento dizer: adeus!
Rogoldoni
04 09 2011
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 04/09/2011