Manga Espada e Carlotinha
Ganhei mangas esta tarde.
Mangas com sabor de alegria,
sabores da minha infância,
espadas e carlotinhas.
Doces como favos de mel,
que o paladar delicia.
Boca e mãos lambuzadas,
cascas com as carnes lambidas;
não são mangas, essas rosadas,
que se come de garfo e faca,
e não trazem consigo a ousadia
dos fiapos que se encaixam
entre os dentes de forma invasiva.
Aquela bacia de mangas
que hoje encontrei sobre a pia,
aqui transforma-se em versos
perfumados na poesia.
Manga madura luxúria,
o paladar que o diga!
Rogoldoni
09 12 2011
Esta Poesia foi publicada na Antologia "Poetas Fazendo Artes em Búzios", Livro II 2013
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 11/12/2011
Alterado em 03/04/2013
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