O Nada Evidente
Olho para o nada a minha frente,
o nada evidente
que me embaça a visão.
Vislumbro nuvens pesadas,
árvores sonadas,
verdejantes ilusões.
A cerveja me faz companhia
no bar da estrada,
caneta à mão.
Lembrei-me dos lenços na bolsa:
higienizo as lentes,
recupero meu chão.
Agora o nada é tudo,
paisagem focada
visão ampliada,
meus olhos, o mundo!
Rogoldoni
16 12 2011
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 18/12/2011
Alterado em 17/11/2013