Esconde-Esconde
Teu beijo quente, voluptuoso,
braços enrolados em meu pescoço.
Depois, um sorriso sensual:
entrego-me, sem resistência
a esta corrupção emocional.
Saudades das conversas sérias,
das lágrimas derramadas
(quando ouvíamos “Fé em Deus”)
e na cama decantadas.
Destinos entrecruzados?
Não sabemos a resposta.
A quem importa?
Saudades do papo furado,
do DVD do Diogo,
como assisti-lo de novo?
Fugas noturnas,
estradas e brumas,
e eu, tão segura a seu lado.
Difícil esquecer!
Mas,
brincavas de esconde-esconde!
Disso não gostava.
Resolvi também brincar
e sumi do seu horizonte.
Rogoldoni
01 02 2012
revisada em 13 09 2014
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 13/02/2012
Alterado em 13/09/2014
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