Alma de Outono Dourada
Não penses que me provocas
quando passas em minha porta;
não te espero na janela,
não me chamo Lisbela:
dei um basta nas tuas mazelas!
A porta mantenho trancada,
minha’alma de outono dourada
reconstruiu seus contornos.
Tentei,
não valeu a pena:
deixo-te e aos teus problemas!
Saudades?
Alguma ficou,
mas a brisa de outono a levou.
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Rogoldoni
21 03 2012
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 07/04/2012
Alterado em 07/04/2012