não surgiu na minha janela;
perdeu-se do próprio brilho
que instiga amantes em idílio
e alimenta a veia poética.
Sem identidade,
por nuvens encoberta,
deitou-se entre cometas
que passeavam à espreita
de nebulosas reflexas.
Amanhã, quem sabe, as nuvens
esgotem suas cisternas
e a lua despida de chuva,
retome sua passarela.
Rogoldoni
30 07 2012