Canto Solo
Vejo meus sonhos alimentados,
textos ensaiados à exaustão.
Teatros da vida frequentados,
faltam-me diretor e direção.
Refletores sempre desligados
embaçam as linhas de marcação;
percebo os palcos revirados,
eu, insistência e sofreguidão.
Neste percurso de canto solo,
permeio delírio e descompasso,
mas, bem atenta, eu me controlo.
Assim, dos meus sonhos não abro mão,
inteireza de vida, adeus ao cansaço,
alcançam meus versos absolvição!
Rogoldoni
13 05 2012
Este soneto foi publicado na Antologia "Poetas Fazendo Arte em Búzios", livro 2, 2013
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 07/01/2013
Alterado em 05/11/2016
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