Lutou
por uma vida com dignidade,
um pouco de felicidade,
(instinto de sobrevivência).
Rezou
pelos filhos que nada entendiam,
por crescerem, coesos, unidos,
(independentes, porém, solidários).
Chorou:
descrente das suas promesas;
descobrindo, inimiga, a pressa;
cultivando amor e paciência.
Sentou
resignada nutriz à espera
da colheita dos frutos maduros,
consciente de que o melhor adubo
não seria garantia de safra.
A boa, só o tempo revela,
deu um basta e, sem culpas, atrela-se
a um momento em que ousa viver.
Sorriu!
Rogoldoni
04 03 2013