O Banquete
O convidado entrou:
deu-se ao banquete.
Sem comprometimentos,
apenas consentimentos
e agrados ao paladar.
Deixou vestígios na pele,
que,
de tão leves,
sequer ruborizaram.
Partiu assustado e refeito,
talvez um tanto sem jeito
frente a um coração insuspeito
que não se deixou tatuar:
(apenas agradeceu)
- Valeu!
Em voltar,
há que marcar assento,
pois coisas de envolvimento
mexem com sentimentos
que estão a dormitar.
Não se trata de um conto de fadas,
nem príncipes e adormecidas,
um portfólio de vida
que teima em se organizar.
Rogoldoni
03 06 2013
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 08/06/2013
Alterado em 10/06/2013
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