Sacerdotisa d'Além-Mar
De tropeço em tropeço
liberto-me dos grilhões que me determinavam os caminhos.
Já posso mudar o rumo sem satisfação ao mundo que me encerrava.
Jarro quebrado,
escorro pelas ruas à procura de rios e mares onde possa navegar.
Ergo a fronte,
encaro o horizonte,
permito-me asas de tuiuiú,
chapéu
e filtro solar.
Pés descalços,
vida pulsando (in)certezas,
profano ditados e ditadores:
consagro-me sacerdotisa de além-mar.
Rogoldoni
01 11 2013
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 01/11/2013
Alterado em 29/05/2016
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