Reencontro
Havia:
uma chuva que precipitava tristezas;
um viaduto a pedir clemência;
um rio (que ainda se acreditava rio) a gritar por transbordar.
Eu,
involuntária espectadora,
à procura de um bar.
Reencontro:
um violão ao acaso,
poesia e teclado,
amigos a conversar.
Mas a chuva, teimosia e fartura,
incomodava sem se incomodar.
Abriguei-me noite e amigos,
descartei meu lado arredio,
lancei à chuva um esgar:
Reenergizou-se meu quasar interior.
©rosangelaSgoldoni
07 11 2013
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 07/11/2013
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