Quase uma Dama (Madrugada de um Dia Qualquer)
Porto Alegre, madrugada de um dia qualquer.“Qualquer” perde o sentido frente com a verdade: madrugada em que retomo o ostracismo num subsolo (semi coberto) do hotel em que me hospedava.Quase uma dama (mantendo a elegância);nas vizinhanças, Quintana. Relembro seu quarto desarrumado(cinzeiro, poesia e café).Por aqui: cerveja, caneta, cigarro e papel.Sentada na escada,rotulo-me anárquica em meio aos Andradas.Dispenso a lucidez:senso diluído em espumante liquidez.Que me critiquem os pudicos:não queimarei nas fogueiraspor enfrentar desafios.A minha loucura tem propositurasque não se coadunamcom meias verdades!
Rogoldoni12 11 2013http://rascunhosdarogoldoni.blogspot.com.br/2013/11/quase-uma-dama.html
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 13/11/2013
Alterado em 15/03/2014
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