Textos


Final de Tarde, Quase Noite de Verão

Um flamboyant sorri por entre flores
que pendem dos seus galhos.
Um coqueiro aninha pencas em brotação.
A coruja puxa conversa
com alguém que não tem pressa.
O perfume do mar embriaga a flor do cacto,
nascido ao acaso,
naquele recanto de jardim.
O bosque adormecido
mergulha em silêncio que entorpece.

O tempo,
perdido frente ao inusitado,
arrasta-se nesta noite de verão.
 
30 12 2013
©rosangelaSgoldoni

 
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 04/02/2014
Alterado em 04/02/2014
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