Manhã de Domingo
Cedinho,
manhã de domingo,
precisava dum banho de cores.
O sol despontava na estrada.
A mata engalanada
desfilava seus “dégradés”.
O céu, pronto para um mergulho,
sorria convidativo.
Um turbilhão de pólen
ativava os sensores dum beija-flor.
Desnorteado,
atravessou minha janela,
sem licença ou chancela
sobrevoou-me sem pudor.
Murmurei:
- às roseiras, beija-flor!
Partiu por onde entrou.
O domingo vestiu-se de versos!
Rogoldoni
28 02 2016
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 02/12/2016
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