Pão NossoVento que venta invernobate janela,destrava tramela,escorrega pelo corrimãoda ansiedade.Assustados,os degraus gemem de frio;a cama em arrepiosrecobre-se edredom.O sono, sem pestanejar,rodeia a luminárianum voo cego de cansaço.Alguns versos carentes de sentidoaconchegam-se na mente do poeta.Recolhidos com avidezformata-se em poema.
Seu pão de cada dia adormece saciado sobre o balcão da escrivaninha.
Rogoldoni
03 06 2016Mensão Honrosa no Concurso Poemas à Flor da Pele 2017 em homenagem a Ferreira Gullar
Pulicado em livreto com todos os participantes, Editora Somar
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 06/12/2017
Alterado em 06/12/2017
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