Um Olhar de Esperança
Caminhava...
Não era praia,
circulava no pátio do seu prédio urbano
cercado por um resquício de mata.
Observara o coqueiro em seu esplendor,
apesar do inverno,
naquela manhã um tanto embaçada.
O mistério das suas folhas
meio pendentes,
meio altivas,
eram realçadas
pelo balançar ao sopro
da brisa leve e perfumada.
As maritacas sobrevoavam agitadas,
celebrando o ar puro que as envolvia
em plena pandemia de vírus
(tempos de gente engaiolada em suas casas).
Ela caminhava,
ia e voltava
no concreto da marcha,
com um olhar de esperança...
Rogoldoni
26 05 2020
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 26/05/2020
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