Permitia-se sonhar.
Viagem não programada num caleidoscópio,
vida entre cores esfuziantes.
O tempo,
numa lufada de fantasias,
substituía os ponteiros pelos
remos de um barqueiro rumo
ao encontro do conforto interior.
O agora imaginário alimentava
seu momento
repouso em solidão consentida.
Despertou com o sabiá à janela,
prontidão a pontuar
um novo dia a celebrar!
A realidade necessária aguardava por decisões.
rosangelaSgoldoni
19 08 2022
https://rascunhosdarogoldoni.blogspot.com/2023/10/o-agora-imaginario.html