Chegava do nada
na calada da noite,
sorriso nos lábios
e braços a postos.
Sempre um Campari a celebrar!
Madrugadas festejadas
no desarrumar dos lençóis.
A lua espionava inquieta,
janela discreta
a filtrar emoções.
A vida corria lá fora
contra o relógio
em descompasso de viver.
Ao amanhecer,
o sol,
janela agora indiscreta,
os devolvia ao comum dos dias
entrecortados de solidão.
rosangelaSgoldoni
01 09 2024
https://rascunhosdarogoldoni.blogspot.com/2024/11/janelas.html